Energia solar: fonte de energia inesgotável
Em 2018, a capacidade de produção mundial acumulada de energias renováveis atingiu 1 TW, comprovando o forte crescimento desse mercado e, em especial, da energia solar. Enquanto energia inesgotável e disponível em todo o mundo, a energia solar constitui-se em uma fonte permanente para produção de eletricidade, sem emissão de gases do efeito estufa. Desde 2006, a Albioma é líder na produção de energia fotovoltaica nos departamentos ultramarinos franceses. Nossas usinas fotovoltaicas são construídas em regiões onde a incidência de luz solar é ideal, como no Oceano Índico, no Caribe, na Guiana ou no Sul da França. Como essas instalações funcionam na prática
Núcleo de uma usina fotovoltaica
O funcionamento dos painéis solares depende do efeito fotovoltaico, fenômeno físico baseado na capacidade de certos materiais, chamados semicondutores, de transformar a energia do sol em eletricidade. O mais conhecido é o silício, composto presente em cada célula dos painéis. Sob a ação da luz, mais precisamente dos fótons, o silício libera elétrons, que geram uma corrente elétrica contínua logo convertida em corrente alternada por um inversor e posteriormente reinjetada na rede. No total, a Albioma explora um parque fotovoltaico de 90 MW na França continental e nos territórios ultramarinos. A usina mais potente encontra-se na Guiana, onde o Grupo é líder na atividade com seus 16 MW de potência instalada. Todavia, a produção anual é insuficiente para alimentar o conjunto de lares não atendidos pela rede, o que dá origem à necessidade de se recorrer a outra fonte energética.
Situada próximo a Valence, a usina de autoconsumo de Patriarche foi inaugurada em 2018.
Em dezembro de 2018, a Albioma aprimorou sua produção de energia solar na França por meio da aquisição da Eneco France, empresa especializada em energia solar, que hoje leva o nome de Albioma Solaire France. Essa unidade do Grupo constrói e explora usinas instaladas em edificações agrícolas, de prestação de serviços, industriais e residenciais no Sul da França. Ela gerencia um parque fotovoltaico com capacidade instalada de 17 MW, que se somam aos 8 MW já integrados ao Grupo na região continental, em Pierrelatte e em Fabrègues. Essa abordagem marca o desejo da Albioma de intensificar seu posicionamento na produção de energia solar na região continental da França. Ela também está inserida em uma estratégia mais ampla com vistas a alcançar 80% em energias renováveis até 2023.
Uma energia eficiente complementar à energia produzida em nossas usinas de biomassa
Para mitigar a natureza intermitente da energia solar, as usinas fotovoltaicas desenvolvidas pela Albioma podem incluir, de acordo com a necessidade, a tecnologia do armazenamento (vide vídeo acima). Combinada com uma arquitetura de software que gera previsões meteorológicas, esta tecnologia compensa parcialmente a natureza intermitente da fonte de energia, cuja eficiência é baseada em fluxos de luz solar. Por exemplo, na Reunião, nossas usinas de Port Ouest e do centro comercial E. Leclerc estão equipadas com baterias eletroquímicas de íon lítio. Durante o dia, elas armazenam energia, que é depois reintroduzida no sistema nos momentos dos picos de consumo noturno.
Usina solar com armazenamento em Port Ouest, na Reunião
Em funcionamento desde novembro de 2018, a usina solar de Port Ouest ocupa uma área de 10.600 m² de telhados, coberta por 7.623 m² de módulos fotovoltaicos. Ela dispõe de uma potência instalada de 1.339 kWc e pode funcionar sem interrupção graças a um sistema de armazenamento por bateria que permite a venda da energia pela rede nos momentos de pico de consumo noturno.
Respeito ao meio ambiente no cerne de nossos projetos
O desenvolvimento da energia solar nos territórios ultramarinos franceses também está condicionado à área fundiária disponível. Das 150 usinas exploradas pela Albioma atualmente, metade encontra-se no solo, em terrenos a montante cuidadosamente selecionados para evitar quaisquer conflitos de utilização com atividades concorrentes, como a pecuária e a agricultura. Já a outra metade é instalada em telhados, a exemplo da cobertura do pátio da escola Iris Hoarau, na Reunião.
Particular atenção também é dada ao futuro dos painéis solares defeituosos ou em fim de sua vida útil, cuja reciclagem é estritamente regulamentada pela diretiva europeia sobre resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (DEF). Em associação com a organização ambiental PV Cycle, aprovada pelos poderes públicos, cada unidade fotovoltaica da Albioma está autorizada a coletas esses equipamentos, que são depois tratados por uma empresa parceira em uma usina localizada em Bouches-du-Rhône, onde 90% a 92% dos componentes são reaproveitados (vidro, silício, alumínio…). Por fim, o sistema de energia solar segue normas rígidas em matéria ambiental, sanitária, de segurança do trabalho e de gestão da qualidade, como comprova a obtenção das certificações ISO 9001, ISO 14001 e ILO OSH 2001, referentes a esses domínios.
Rumo ao futuro, agimos em prol do desenvolvimento sustentável
Energia renovável confiável, com baixa emissão de carbono e fácil de instalar, o desenvolvimento da energia solar é rápido, graças ao aperfeiçoamento das tecnologias. Na Albioma, o reforço da aposta no sistema fotovoltaico traduz-se este ano principalmente na instalação de novas capacidades de produção 100% renováveis: expansão do parque fotovoltaico na França continental, com a aquisição da Eneco France, construção da usina no Grande Porto Marítimo da Reunião (1,4 Mwc), instalação de painéis solares em um centro de armazenamento de resíduos em Guadalupe (3,3 MWc), parceria com a Sociedade de Habitação de Aluguéis Moderados da Reunião (SHMLR) etc.
Neste último caso, a Albioma vai construir 51 usinas fotovoltaicas em telhados de imóveis para pessoas de baixa renda. Os trabalhos serão iniciados no segundo semestre de 2019 e devem permitir, além da produção de energia elétrica, um isolamento melhor das residências contra os efeitos da incidência da luz solar. Portanto, a energia solar tem uma ótima perspectiva, de acordo com Anthony Lucas, encarregado dessa atividade na região do Oceano Índico: “Nosso objetivo é empreender esforços para o desenvolvimento do sistema fotovoltaico, aumentando nossas capacidades de produção em todas as regiões em que operamos”.