Fotossíntese, temperatura atmosférica, ciclo da água… na história do nosso planeta, o sol sempre teve papel de relevância. Para a humanidade também. Em razão de sua luz, é verdade, mas também devido a suas propriedades de aquecimento (espelho de Arquimedes, forno solar etc.).
Desde 1839, com a descoberta do efeito fotovoltaico feita por Edmond Becquerel, é possível converter luz em eletricidade. Ao longo do século, foram feitos avanços no assunto, mas as soluções eram muito dispendiosas e o retorno, muito fraco para ser explorado. Foi preciso esperar a conquista especial para que a tecnologia tivesse um salto de progresso: em 1958, o primeiro satélite movido a energia fotovoltaica foi colocado em órbita.
Desde então, os avanços tecnológicos permitiram que a utilização dessa luz fornecesse eletricidade para cidades. A partir daí, essa fonte de energia que não emite carbono tornou-se curinga na luta contra o aquecimento climático. Ela se mostra como energia renovável por excelência.
Uma energia é de fato renovável quando ela se baseia em um fluxo que se renova. É o caso do sol. Bastam alguns números para comprová-lo:
- estima-se que o astro, atualmente na metade de seu ciclo de vida, vá brilhar durante pouco mais de 5 bilhões de anos.
- em um segundo, o sol fornece 400 milhões de bilhões de bilhões de joules de energia. A título de comparação, uma usina nuclear média produz 1 bilhão de joules por segundo.
É evidente que não é possível explorar diretamente toda essa energia. Apenas parte dela chega à Terra e não há painéis solares recobrindo todo o planeta. Contudo, com os avanços tecnológicos atuais, é cada vez mais fácil transformar essa fonte de energia em eletricidade.